Em meio a tensão comercial com os EUA, o presidente da República afirmou que nada ficará “fora da mesa”
Um diálogo presencial agendado para domingo (26/10), em Kuala Lumpur, deve marcar o reencontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. Durante sua passagem por Jacarta, na Indonésia, Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a agenda bilateral com Donald Trump, destacando que todos os temas estarão em pauta. “Não há assunto proibido”, afirmou.
A reunião, ainda não formalizada pelas chancelarias dos dois países, ganha importância estratégica em um momento de atritos nas relações comerciais, particularmente após a decisão americana de elevar em 50% as tarifas sobre produtos brasileiros.
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Em declarações à imprensa, Lula enumerou os principais tópicos que pretende tratar, colocando a revisão das barreiras comerciais como prioridade. “Tenho todo interesse nessa reunião — mostrar que houve equívocos nas taxações, mostrar com números”, declarou.
O presidente também incluiu na agenda as sanções americanas que atingem ministros do STF. A expectativa para o encontro aumentou após um contato telefônico de aproximadamente meia hora entre os líderes, facilitado por diplomatas de ambos os países. O político defendeu a importância do contato pessoal, afirmando que “a relação humana é química”.
“Não há divergência que não possa ser resolvida quando duas pessoas sentam à mesa para conversar”, avaliou o presidente, expressando confiança em um resultado positivo para as duas nações.




